Carnívora de ti, não sei como ter saudade.
Te fiz carne da carne, te comi
e cuspi
o seu medo carcomido, como os ossos aos cães
—esses cães que agora uivam,
gelados, a sua morte.
Não sei como ter saudade, não sei como te amar
agora que a morte deixa
que possa te chamar de você.